terça-feira, 1 de junho de 2010

Canção do vento

A espera se veste da ternura,
Na esperança decerto de alguém...
Que anseia o amargo da loucura.

Veste-se de carinho, a cada pensamento.
Na cala muda,
Que um dia, entretanto, esvai-se pela canção que tem o vento!

Como o meio e princípio que o canto tem sua beleza...
A hora se entrelaça tardia, e não passa.
Sai do canto a saudade, redonda de uma só tristeza,
Que acalanta o vento, deixando cair à folha seca pelo tempo!

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